opiniões viabilizou, ainda, a automatização de ferramentas de publicação, resultando no surgimento e na propagação de robôs – contas controladas por softwares que se fazem passar por seres humanos, os quais já dominam parte das redes sociais e participam ativamente das discussões em momentos políticos de grande repercussão. Nas discussões políticas, os robôs têm sido usados por todo o espectro partidário não apenas para conquistar seguidores, mas também para conduzir ataques a opositores e forjar discussões artificiais. Manipulam debates, criam e disseminam notícias falsas – as chamadas fake news -, e influenciam a opinião pública por meio da postagem e replicação de mensagens em larga escala. Estudo feito pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas – FGV/DAPP aponta que esse tipo de conta chegou a ser responsável por mais de 10% (dez por cento) das interações no Twitter nas eleições presidenciais de 2014. Durante protestos pelo impeachment, essas interações provocadas por robôs representariam mais de 20% (vinte por cento) do debate entre apoiadores de Dilma Rousseff, que usavam significadamente esse tipo de mecanismo. Outro exemplo analisado mostra
Data de publicação | 12/08/2019 |
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Ref | 7 |
Fonte | STF |
n° | Ms 36560 |
Publicação | 12/08/2019 |
Relator(a): | Min. RICARDO LEWANDOWSKI |
Julgamento: | 08/08/2019 |
Projeto |